terça-feira, 5 de setembro de 2017

Romance

Fico eu nestes rasgados versos
A querer pintar o alforge do encanto
Para que as palavras
Não se molhem com o pranto
Dos amantes da Lira
Ou nos sonetos de Guimarães!
Sem serventia
Tal brado
Meu sopro de valentia
Em vitrola quebrada
Nada refresca
O amor engarrafado
Num arsenal de sentimento
Que
De grão
Em
Grão
Está sempre enamorado
Na escritura da vida
Ou na gaveta do romance
Não importa
Agora "Inês é morta".

Lace Luiza


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