Num tempo
em que o riso não tinha hora
Do querer simples e verdadeiro
Depositados em casto beijo,
de pureza e encanto,
sem desvendar quebra cabeças...
De cinzas se fez o coração
Poluído de fumaça e lama
Enrolado na teia da amargura
De turva água
E mofado pão
Assim petrificou...
De areia se fez o amor
Espalhado aos quatro ventos,
depositados feito pérolas em conchas, no fundo do mar da alma
Esperando ansioso para ser encontrado!
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