segunda-feira, 1 de junho de 2015

Partida

Ouça, a voz que vem do fundo do meu sôfrego coração...
É melancólica e amargurada, como a mais triste canção!
As alegrias foram-se, de mãos dadas com a vasta humilhação...
Eu aqui sempre dedicada! Te amando com afinco, em todo verão!
Recebi sofrimento e desengano! Presa neste amor insano! Ilusão...
Não tenho o teu respeito! Somente o ciúme cego, no peso da tua mão!
Basta! Um amor sereno, grandioso e cortês é o meu mais doce sonhar...
Parto! Levo as marcas na pele da sua rispidez! Dor profunda a machucar!
Deixo contigo todas as cálidas lembranças, do meu doce e afetuoso amar...
É tarde! Agora me perdeu... Chegamos ao fim! Vou, para não mais voltar!
Parto em busca de mim... Simples assim! Preciso aprender a me amar...
Algo aqui dentro se quebrou, não dá pra colar! Mil pedaços de desilusão!
Vou fechar os olhos pra dor, deixar a sábia vida me levar pela mão...
Minhas feridas o senhor tempo cicatrizará, de aprendizado me servirão!
Não terás mais nada de mim! A não ser o meu misericordioso perdão!









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