Na inquietação das palavras fugidias
De tantos sentimentos que volteiam
Ecoando na mistura de tanto e tanto!
Nesta dança exultante permaneço
Oras me desmantelo, oras edifico
Assim,
sem rasgar o verbo,
sem gritar impropérios,
sem desfazer os rosados laços.
Contida, sempre contida,
na beleza dos sorrisos,
na luz dos girassóis,
no desabrochar das orquídeas
que vislumbrando um céu de anil.
Fugaz sinfônica vai ditando o ritmo
Da emoção do reverso
em cada ponto e harmonia.
Por vezes mergulhando fundo
na lágrima que não transparece,
de tudo ou nada que o papel quiser abraçar
da pérola preciosa que não pode perder-se no tempo,
guardada em dobradura
Na viela do esquecimento!
Tão assim sigo,
sem conseguir calar o pensamento...
Até que meus olhos se fechem e nenhuma poesia brote!
Lace Luiza
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