segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Perda
A liberdade perdeste,
feito asa de pássaro quebrada!
Rasteira da vida levaste,
frio ácido na ferida queimada!
A lição não entendeste,
cego na degeneração demasiada!
Na delinquência se agarraste,
num banco de couro pela estrada!
A integridade atropelaste,
jorrando o sangue pela calçada!
No escuro do teu eu moraste,
sem luz pela fresta da amurada!
Ao fundo do poço chegaste,
felicidade do peito arrancada!
Perdão aos céus clamaste,
resta saber se por ti será alcançada!
Lace Luiza
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