segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Novo horizonte

Soltei a mão das rimas,
feito pipas pelo céu de anil voaram
A princípio fez-se ventania,
até uma leve brisa beijar-me o rosto
Em palavras soltas vindas da emoção...
sem eira nem beira,
vislumbrei o novo!
O velho guardado
nas gavetas do ontem, para pintar
o amanhã, quem sabe...
De um rabisco tremendo, inquieto, vesti a metáfora,
sem prestar atenção nos ponteiros,
ou no dia, banhei-me nesta fonte da juventude,
com meus olhos, os mesmos de ontem,
mas agora de águia a entrever um horizonte
emocionante e libertador!
Assim, nesta dança, ora valsa, ora salsa,
alimento-me de toda inspiração
que veste o branco,
o preto,
o azul
ou amarelo
a que conseguir saltar primeiro
pelas balizas e estupores da alma...
Esse pulsar que irradia
abraça o papel,
sem lenço,
nem documento,
apenas poesia!

Lace Luiza
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