Nos jardins desertos da alma
Mariposas de luz revoam
Sugando o néctar da brutalidade
Beijando coração coagido de criança
Com curativos colocados na culpa
Do sorriso, da transparência
Que cativam negros olhos
Sedentos de pureza
Que agridem, rasgam
Contaminam a inocência
Levando pra longe, muito longe
Da terra do nunca...
Toda torpeza do espírito
Retirada do ventre com toque de seda
A fim de juntar os pedaços
Do que poderá florescer belo ser humano!
Lace Luiza
Direitos autorais reservados
Lindo amiga gostei de ler...
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