Sem abrigo, sem amor, raras vezes um pedaço de pão...
Carente menina, suplicando gentil e caloroso abraço...
Dor lacerante no peito, como se faltasse um pedaço!
Padece no mundo sem brilho, sentindo-se um nada...
É nuvem negra no céu, impedindo o sol na alvorada!
O coro da voz mortiça, dos sofredores do mundo...
É pau, é pedra na vidraça da vida, a cada segundo!
Do banco da praça admira a felicidade que sempre quis...
Casais eufóricos desfilam, com belos bebês pelo chafariz!
Nenhuma fé no futuro! Rei da vilania! Sem dó nem piedade...
Um dia após o outro, perambulando sem rumo pela cidade!
Que um coração gentil, tenha compaixão desta pária da vida...
Dê-lhe amor que descongele o coração e cicatriza cada ferida!
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