da minha fria e consternada alma,
tento emergir, mas nada me devolve
a serenidade, levada em um trauma!
Formosa para a nossa esperada união...
Sublime em um belo branco de Maio!
A famigerada vida, dilacera-me o coração...
Sonhando com a caminhada até o doce altar...
O anjo negro da morte, vem sua vida ceifar!
Como poderei me refazer de tão vasta dor?!
Se para a eternidade foi-se o meu primeiro amor!
Me perco entre o choro e profunda consternação...
Em um buraco sem fundo, repleto de desilusão!
Hoje sorriso, euforia, pensas que tudo é absoluto...
De repente, tudo se esvai, transforma, num minuto!
Vou passar um longo tempo sem falar com a vida...
Até que para viver de novo, eu esteja bem resolvida!
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