terça-feira, 19 de maio de 2015

Serena

Eu subo a montanha do meu ser
Quando preciso me encontrar
Galgar o espírito, espairecer...

Vago só, é deveras longa a jornada
Enlaço todos os meus sentimentos
Olhos marejados, a encarar o nada...

O sorriso tão longe, muito remoto
Remexo nas gavetas da afeição
Memórias todas lá, como numa foto...

Busco dias de sol para a minha nirvana
Expurgo para longe a molesta melancolia
A ventura reaparece em uma bela roldana...

Relaxo, de coração sereno e em paz
Tão pouco dura a minha enfadonha agonia
Aprecio a beleza da vida e o bem que ela me traz...














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