Passear ziguezagueando por uma bela vereda...
Sem amarras, dores ou pensamento!
Da borboleta desfrutar do seu toque de seda...
Ser pega para um ninho a qualquer momento!
Numa fresca sombra pousar, para não virar labareda...
Descer pelo riacho com um inseto fazendo-me de assento!
Teria uma vida breve, mas leve! Sem ser doce ou azeda...
Sem aflições, alegrias e tentações pelo caminho...
Também não teria pesar, orgulho ou temor de ficar sozinho!
Depois de tanto vai e vem, e do meu ciclo completar...
Chegaria o momento de em vários pedacinhos me transformar...
Para os braços da querida mãe natureza retornar!
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