segunda-feira, 11 de maio de 2015

Canto

No fundo do meu peito golpeia
O canto belo e sôfrego
Do amor de uma sereia

Lobo solitário em alto mar
Nas escuras e longas noites
Sou testemunha do seu declamar

Alma nadando em profundo lamento
Abandonada por seu Astro rei
No aguarde aflito do seu surgimento

Dias felizes com o seu brilho arrebatador
Noites frias, tristes e sombrias
Sem a presença do seu cálido amor

Assim que sentiu o seu caloroso abraço
O dia todo no céu lhe sorrindo
Não teve como fugir do seu amoroso laço

Espera ansiosa por seu toque de seda
Por um único e sublime raio
Queria com ele partir, ser sua eterna labareda









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