quarta-feira, 22 de abril de 2015

Sombria

Meu coração, nublado de desesperança e ilusão
Sofre calado, com outra ao seu lado desfrutando o verão
Era belo e sublime o nosso amor
Agora nos meus lábios apenas esse amargo sabor

Sonho com sua volta, desde que saíste por esta porta
Padeço sem você aqui, a navalha da solidão meu peito corta
Estou mergulhada no abatimento
Minha vida é lágrima, lamúria e tormento

A noite chega, a insônia minha única e fiel companheira
Não me deixa sonhar contigo, de nenhuma maneira
Vago extenuada e sombria até o nascer do dia

E assim vou descontente, o viver já não me parece atraente
Meu âmago está fechado para balanço
Quem sabe um outro dia a felicidade alcanço


























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